Amigos!!! convido vocês a lerem o Jornal Folha de S.Paulo http://www.folha.uol.com.br/ e no site da
UOL Notícias http://noticias.uol.com.br/ onde saiu uma matéria falando sobre suplementos
alimentares em especial a minha amada Whey
De hambúrguer a sorvete, alimentos incluem whey
Sucesso entre os frequentadores de academia, o whey protein, proteína em
pó extraída do soro do leite, passou a ser adicionado a sorvetes,
macarrões, brigadeiros e até hambúrgueres.
Antonio Andreatti, inventor do "hambúrguer maromba", feito com frango
turbinado com whey, orgulha-se dos 115 gramas de proteína no produto,
que acompanha chips de, claro, batata-doce –alimento comum no prato
daqueles que querem ganhar músculos.
Ele garante que o sabor do produto, vendido em um restaurante de Curitiba, é idêntico ao do hambúrguer de frango normal.
O mercado surge em função da existência de um público cativo consumidor
de whey. É o caso da empresária Gabriella Alexandre, 27. "É dedicação
integral, tomo de domingo a domingo." Gabriella começou a malhar há sete
anos e toma whey há seis.
"As academias vendem, e todo mundo fala disso", diz Keoma Ismael Vianna,
25, funcionário de uma cafeteria, que toma whey há três anos.
O nutrólogo Celso Cukier apoia o uso, mas com algumas restrições.
Consumir proteína (e carboidrato) no período pós-exercício é importante
porque os nutrientes gastos durante o exercício precisam ser repostos.
O excesso de proteína, porém, sobrecarrega os rins, o que pode levar à
produção de cálculos renais. Em pessoas que já têm predisposição, esse
trabalho extra pode ocasionar lesões sérias, até perda das funções
renais.
Já Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia, diz que suplementos são um grande avanço da medicina, mas
que só devem ser utilizados quando há carência comprovada de nutrientes.
Opinião parecida tem Nabil Ghorayeb, médico do esporte do Hospital do Coração.
Ele afirma que tais suplementos, na maior parte das vezes, são
desnecessários. "É possível obter os nutrientes da alimentação." Ele
lembra ainda que instrutores de academia não deveriam prescrever
suplementos, embora isso seja comum.
Um indivíduo necessita de 1 g a 1,7 g de proteína por quilo, dependendo
das atividades que pratica. Mais do que isso não é recomendável. "Às
vezes, é um desperdício de dinheiro", afirma Cukier.
O produto não é barato. O preço depende da versão, pois os potes variam
em quantidade de carboidrato e no tamanho das proteínas –quanto menor,
mais rapidamente ela será absorvida. Um pote de 900 g do whey mais puro
custa de R$ 90 a R$ 200.
Os consumidores de whey têm ainda de encarar outra dificuldade: os potes
nem sempre contêm o que o rótulo diz. A ONG Proteste testou 30 marcas e
só um terço deles tinha quantidades de proteína e carboidrato conforme o
indicado –as variações eram maiores do que 20%, limite estabelecido
pela Anvisa.
"Já senti, em algumas marcas, que tinha mais carboidrato do que o informado. É mais doce e acabei engordando", diz Gabriella.
A Anvisa disse aguardar os laudos da Proteste para realizar seus próprios testes.
Suplementos não devem ser confundidos com os anabolizantes. Estes são
hormônios ou substâncias com efeito hormonal, que afetam o organismo e
vão potencializar o aumento da massa muscular.
"Sempre rola aquele preconceito. Quando comecei a tomar whey, minha mãe
ficou preocupada. Não podia ficar gripado que a culpa era das 'bombas'
que tomava", afirma o funcionário da área de vendas Vinícius Cerratto,
20, que toma whey há quatro anos. Hoje, sua mãe, de 43, também toma –e
frequenta a academia.
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